Castelo dos Mouros - Tomar Vista sobre o Castelo dos Mouros e Convento de Cristo - Tomar
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O Reino dos Templários (9 dias) |
Um passeio através de Portugal durante 9 dias e 9 noites explorando o reino, castelos e palácios que outrora foram pertença da Ordem dos Cavaleiros Templários em Portugal.
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Esta é uma experiência que começa na capital do Reino, em Lisboa, subindo pela costa do Atlântico em direção à sede da Ordem dos Cavaleiros Templários em Tomar. Continuamos para o interior de Portugal, descobrindo magníficos castelos, paisagens de beleza única completamente fora de roteiros turísticos comuns, como é o caso de Idanha-a-Velha, Monsanto, Penha Garcia, Sortelha e Belmonte. Voltamos para Sul através das terras altas de Portugal, onde vamos ficar na sede da Hospitalários (Ordem de Malta) no Crato. Regresso a Lisboa através de Évora, capital do Alentejo, património mundial, berço da Ordem Militar de Évora, mais tarde conhecida como a Ordem Militar Os Avis, que juntamente com os Templários, foram os grandes arquitetos dos Descobrimentos Portugueses em XV e século XVI. |
NOTA HISTÓRICA DOS TEMPLÁRIOS EM PORTUGAL
Nos séculos XII e XIII, a Ordem do Templo auxiliou os portugueses nas disputas contra os muçulmanos, recebendo como recompensa extensas propriedades e poder político. Os castelos, igrejas e povoados prosperaram sob a sua proteção. Em 1314, o papa Clemente V e o Rei Felipe IV de França, tentaram destruir completamente esta rica e poderosa ordem, tendo o rei de Portugal D. Dinis aproveitado para transferir para a Ordem de Cristo as propriedades e privilégios dos Templários. A Ordem de Cristo foi assim criada em Portugal como Ordo Militiae Jesu Christo em 15 de março de 1319 pelo papa João XXII. Tratava-se assim de refundar a Ordem do Templo que anterior bula papal de Clemente V havia condenado à extinção.
Em Portugal, as riquezas dos Templários ficaram «reservadas» por iniciativa do rei, transitando para a coroa enquanto decorria o «processo». Esses mesmos bens passaram indemnes para a nova congregação em 26 de novembro de 1319, sendo que o papa concedera a exceção aos reis de Castela e Leão, Aragão e Portugal, que se juntaram para contrariar a execução da medida que ordenava a sua transferência para a Ordem do Hospital.»
A nova Ordem surgia, assim como uma reforma dos Templários. O hábito era o mesmo, manto e roupas brancas, cruz vermelha; a insígnia também, com uma ligeira alteração, e os bens, transmitidos pelo monarca, correspondiam aos bens templários. Foi-lhes dada a regra cisterciense. O superior espiritual da Ordem de Cristo era o abade de Alcobaça. Mas em 1357 já a sede tinha sido instalada em Tomar.
A 11 de junho de 1421, após uma reunião geral da ordem, a regra mudou para a esfera da cavalaria. O cargo de mestre passara a ser exercido por membros da Casa Real, que se passaram a nomear administradores e governadores por nomeação papal.
O primeiro foi o infante D. Henrique, que a encaminhou para o que parecia ser a sua missão inicial, a de conquista da Ásia, através das viagens marítimas, que a própria ordem financiou. Os ideais da expansão cristã reacenderam-se no século XV quando seu Grão-Mestre, Infante D. Henrique, investiu os rendimentos da Ordem na exploração marítima. O emblema da ordem, a Cruz da Ordem de Cristo, adornava as velas das caravelas que exploravam os mares desconhecidos.
O resultado disso é que o Papa Nicolau V e do Papa Calisto III respetivamente, concederam obrigação à Ordem de Cristo de estabelecer o direito espiritual sobre todas as terras descobertas, como territórios pagãos, sendo sua sede diocesana a Igreja de Santa Maria do Olival, em Tomar. |
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Dia 1 |
Transfer Aeroporto Lisboa » Hotel LISBON CITY TOUR . |
Lisboa é uma cidade especial com particularidades únicas: o som dos eléctricos antigos a subir e a descer as ruas empedradas, o eco do Fado em vários locais da cidade, um autêntico tesouro de edifícios históricos, mas também a cidade mais cool de Portugal, aberta a novas tendências e um paraíso de compras.
Sobre a margem direita do amplo estuário do rio Tejo, a capital de Portugal desfruta de uma situação geográfica ímpar, a que deve o seu destino de cidade cosmopolita. A sua luz excepcional que encanta escritores, fotógrafos e cineastas, o casario que se ergue pelas colinas e de onde sobressai a cor ocre dos telhados, a policromia dos azulejos das fachadas e as ruelas tortuosas dos bairros antigos dão-lhe a atmosfera peculiar de cidade de transição entre o Norte europeu e o sul mediterrânico.
Experiências únicas e inesquecíveis, para quem prefere a cidade e história, para quem busca a Natureza e viaja com todos os sentidos. Esta é uma rota rica, diversa, convidativa. À espera de ser descoberta e percorrida por si. |
LISBOA: Sobre a margem direita do amplo estuário do rio Tejo, a capital de Portugal assente sobre encantadoras colinas, desfruta de uma situação geográfica ímpar, a que deve o seu destino de cidade cosmopolita. A sua luz excepcional, encantamento de escritores, fotógrafos e cineastas, o casario trepa pelas colinas, onde sobressai a cor ocre dos telhados, a policromia dos azulejos das fachadas e as ruelas tortuosas dos bairros antigos dão-lhe a atmosfera peculiar de cidade de transição entre o Norte europeu e o sul mediterrânico.
Local de eleição para as trocas comerciais com antigos povos mercadores e navegadores, a longa história de Lisboa começa na Alis-Ubbo fenícia, para se transformar, no séc. II, na romana Felicita Julia Olisipo, na Aschbouna árabe a partir do séc. VIII, em cidade portuguesa no ano de 1147, quando foi conquistada por D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, e finalmente na capital do país, em 1255.
BAIXA: o Parque Eduardo VII, Avenida da Liberdade, Praças do Rossio e Restauradores, Igreja de S. Domingos, Ginjinha, Baixa Pombalina, Praça do Comércio.
BAIRRO ALFAMA: Catedral de Lisboa, Portas do Sol, Castelo de São Jorge
Visite o moderno distrito do PARQUE DAS NAÇÕES / EXPO: Este é o bairro mais moderno de Lisboa. Um bairro com arquitetura contemporânea. Nós vamos dar um passeio em um teleférico para tirar fotos do Oceanário de Lisboa, Alameda dos Oceanos, Casino de Lisboa, Pavilhão de Portugal, Estação Ferroviária Oriente do arquiteto Santiago Calatrava, Pavilhão Atlântico, e a maior ponte da Europa - Vasco da Gama.
Hotel | Lisboa |
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Dia 2 |
LISBOA CITY TOUR. UNESCO: Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém. |
Continuamos o nosso passeio em Lisboa. Neste dia vamos concentrar-nos no bairro dos descobrimentos em Belém, no Palácio Real e nos Museus mais importantes da cidade. |
BELÉM - Torre de Belém (Estilo Manuelino, Séc. XVI), Padrão dos Descobrimentos (Séc. XX), Pastéis de Belém (Séc. XIX)
MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS - Construído no século XVI, um impressionante exemplo de arquitectura manuelina. Foi o rei D. Manuel I que ordenou a construção do Mosteiro e sua dotação para a Ordem dos Frades de São Jerônimo. A pura magnificência do edifício reflecte a visão universal de seu fundador e a escala da riqueza disponível para a Coroa. Este foi o ponto de partida dos descobrimentos portugueses. Dentro da igreja, uma obra-prima do estilo manuelino, com as abóbodas apoiadas por coluna de palmeira, uma abordagem ambiciosa pelo arquiteto Português. Na entrada, há os túmulos do poeta Luís de Camões, autor da obra-prima épica Os Lusíadas. Assim como o navegador Português Vasco da Gama, comandante da armada que partiu para a Índia em 1497, completando a primeira travessia entre o ocidente e o oriente. Também pode encontrar nas capelas laterais e na capela-mor, os túmulos dos reis portugueses durante a época dourada dos descobrimentos.
BAIRRO ALTO - Miradouro São Pedro de Alcântara.
Hotel | Lisboa |
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Dia 3 |
SINTRA & ÓBIDOS
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SINTRA é terra de palácios, de paisagens, de cultura, de arte e também de grandes românticos que por aqui passaram. Fazendo este Tour ficará a conhecer praticamente toda a histórica vila de Sintra num só dia! Conheça os mitos ancestrais dos bardos celtas, as lendas mouras, as paixões da reconquista cristã e uma maçonaria que torna este local tão único no mundo e tão mágico! Foram várias as figuras românticas que passaram por Sintra. Da Literatura à Música, a vila de Sintra inspirou várias figuras e deslumbrou outras tantas, com o seu ambiente místico e envolvente.
Depois de Sintra, tempo ainda para se descobrir a vila medieval de ÓBIDOS, uma das mais pitorescas e bem preservadas de Portugal. Suficientemente perto da capital e situada num ponto alto, próximo da costa atlântica, Óbidos teve uma importância estratégica no território. Dentro de muralhas, encontramos um castelo bem conservado e um labirinto de ruas e casas brancas que encantam quem por ali se passeia. Entre pórticos manuelinos, janelas floridas e pequenos largos, encontram-se vários motivos de visita, bons exemplos da arquitectura religiosa e civil dos tempos áureos da vila. |
De manhã, visite o CENTRO HISTÓRICO DE SINTRA, com visita às ruas tradicionais estreitas cheias de flores e lojas de artesanato local, mirantes escondidos, com ponto obrigatório de passagem pela famosa Piriquita para prova dos doces tradicionais e Ginjinha (licor de cereja).
Iniciamos com o PALÁCIO DA PENA, considerado o 9º palácio mais belo do mundo! Um verdadeiro palácio encantado. Um dos mais belos exemplos do revivalismo romântico do séc. XIX em Portugal. Edificado no sítio de um antigo convento de frades da Ordem de São Jerónimo. Fruto da imaginação de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, rei consorte português. Um palácio com uma complexidade de estilos: neo-gótico, neo-manuelino, neo-islâmico, neo-renascentista.
Continuamos para a QUINTA DA REGALEIRA, um lugar com espírito próprio. Edificado nos primórdios do Século XX, ao sabor do estilo romântico, nasce no meio da floresta, é o resultado da concretização dos sonhos mitológicos do seu proprietário, António Augusto Carvalho Monteiro, aliados ao talento do arquitecto-cenógrafo italiano Luigi Manini. A imaginação destas duas personalidades invulgares concebeu o gótico, o manuelino e a renascença e, por outro, a glorificação da história nacional influenciada pelas tradições míticas e esotéricas. A aventura dos cavaleiros Templários, ou os ideais dos mestres da maçonaria.
Seguimos viagem para Norte, até descobrir a vila medieval de ÓBIDOS. Encantadora vila medieval e pitoresca, com casas brancas decoradas com flores. Foi capturada aos mouros pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, em 1148, mas já ocupada antes de os romanos chegarem à Península Ibérica, a vila tornou-se mais próspera a partir do momento em que foi escolhida pela família real, quando o rei D. Dinis a ofereceu a sua esposa D. Isabel, no séc. XIV. Cheia de flores, muitos monumentos medievais e belas vistas panorâmicas são encontradas aqui, relaxe ainda num bar medieval, enquanto desfruta do famoso licor "Ginjinha".
Hotel | Óbidos |
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Dia 4 |
ÓBIDOS, NAZARE, ALCOBAÇA, BATALHA E FÁTIMA UNESCO: Mosteiro da Batalha (1983), UNESCO: Mosteiro de Alcobaça (1989) |
Neste dia visitamos alguns dos locais mais emblemáticos do zona Oeste de Portugal. Passaremos por Vilas que se erguem nas arribas junto ao mar, onde ainda resistem velhas artes do mar, percorreremos as ruelas de uma vila que se "esconde" dentro de muralhas em pedra e que parece suspensa no tempo medieval. Deslumbrar-nos-emos perante grandiosos monumentos classificados pela UNESCO, e conheceremos cidades com uma história riquíssima.
Conheça Óbidos, Nazaré, Alcobaça, Batalha e Fátima. |
ÓBIDOS Encantadora vila medieval e pitoresca, com casas brancas decoradas com flores. Foi capturada aos mouros pelo primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques, em 1148, mas já ocupada antes de os romanos chegarem à Península Ibérica, a vila tornou-se mais próspera a partir do momento em que foi escolhida pela família real, quando o rei D. Dinis a ofereceu a sua esposa D. Isabel, no séc. XIV. Cheia de flores, muitos monumentos medievais e belas vistas panorâmicas são encontradas aqui. Relaxe ainda num bar medieval, enquanto desfruta do famoso licor "Ginjinha".
NAZARÉ é abençoada com uma luz magnífica, o sol agradável, areia branca e fina e locais hospitaleiros. As sete saias coloridas usadas pelas mulheres da Nazaré, usadas desde os dias em que esperavam por seus maridos ao retornarem da pesca do dia. Mas hoje a cidade é definida mais pelas ondas que atraem surfistas e os belos recifes que atraem mergulhadores. A bela enseada protegida por altas falésias, sobre o qual o Sítio da Nazaré oferece uma vista inesquecível.
ALCOBAÇA (UNESCO): Mosteiro ou Real Abadia de Santa Maria, fundada pela Ordem de Cister em 1153. A construção começou em 1178 em terreno doado por Dom Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal, à Ordem de Cister, em cumprimento de uma promessa feita após a reconquista cristã de Santarém. Visite os magníficos túmulos góticos dos dois amantes de D. Pedro e Inês de Castro.
BATALHA (UNESCO): Construído em 1386 para manter a promessa do Rei Dom João I à Virgem Maria por bênção e proteção a Portugal na Batalha de Aljubarrota em 14 de agosto 1385 face ao reino Castela. O Mosteiro da Batalha, uma obra-prima do gótico Português, é uma magnífica peça de arquitetura que combina várias influências de seu longo período de construção, que durou vários reinados. Destaque no interior para a Capela do Fundador com os seus vitrais, os claustros, as Capelas Imperfeitas com o seu estilo manuelino e elementos góticos flamengos e a Casa do Capítulo.
Hotel | Tomar |
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Dia 5 |
CASTELO DE ALMOUROL, TOMAR E A ALDEIA HISTÓRICA DE MONSANTO
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Neste dia vamos contemplar paisagens de beleza única e descobrir magníficos castelos, como é o caso do Castelo de Almourol situado numa pequena ilha escarpada, a meio do rio Tejo. Visitamos a aldeia histórica de Monsanto que se ergue sobre uma alta penedia, nas planuras da Beira interior, entre o sopé da Serra da Gardunha e o rio Ponsul.
A impressionante cidade de Tomar que alberga um dos mais importantes monumentos nacionais e antiga sede da Ordem dos Templários, faz parte do nosso roteiro. O expoente máximo está no Convento de Cristo, um das mais importantes obras do Renascimento em Portugal. Qualquer que seja o motivo para visitar a cidade, subir ao castelo templário e descobrir a obra monumental do Convento de Cristo é imprescindível.
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Visitamos o CASTELO DE ALMOUROL, século XVII, um dos castelos mais marcantes em Portugal, devido à sua importância histórica e da paisagem circundante.
Antiga sede da Ordem dos Templários, TOMAR (UNESCO) é uma cidade de grande encanto, pela sua riqueza artística e cultural. O expoente máximo está no Convento de Cristo, um das mais importantes obras do Renascimento em Portugal. O desenvolvimento de Tomar está intimamente ligado à Ordem dos Templários que em 1159 recebeu estas terras como recompensa pela ajuda prestada a D. Afonso Henriques (1º rei de Portugal) na reconquista cristã do território. Foi D. Gualdim Pais, 1º Mestre da Ordem em Portugal, que fundou o castelo e no seu interior o notável Convento de Cristo, ampliado e alterado ao longo dos séculos, conserva influências de diversos estilos arquitetónicos, e é o ex-libris da cidade, classificado como património mundial pela UNESCO.
A Ordem dos Templários foi extinta em França no início do séc. XIV, mas em Portugal foi transformada na Ordem de Cristo por proposta do Rei D. Dinis, posteriormente aprovada pelo Papa, tendo sido determinado que os imensos bens que possuía, transitassem para a Ordem de Cristo que veio a ter um papel preponderante na epopeia dos Descobrimentos Portugueses.
ALDEIA HISTÓRICA DE MONSANTO: conta-se que a povoação terá resistido deste baluarte, durante 7 anos, ao cerco posto pelos romanos no séc. II a. C., feito que está na origem da Festa das Cruzes, que a aldeia comemora todos os anos, no dia 3 de Maio. No séc. XII D. Afonso Henriques doou a povoação conquistada aos Mouros à Ordem dos Templários, cujo Mestre em Portugal, Gualdim Pais mandou reconstruir o castelo. A aldeia oferece das paisagens humanas mais interessantes que se podem encontrar em Portugal. O aglomerado vai-se desenvolvendo sobre a encosta do cabeço aproveitando pedregulhos de granito para as paredes das habitações e em alguns casos um único bloco de pedra forma o telhado, razão por que aqui se diz que as casas são "de uma só telha". A difícil subida até ao castelo é largamente compensada por um dos mais deslumbrantes miradouros da região.
Hotel | Monsanto |
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Dia 6 |
IDANHA A VELHA, SORTELHA, BELMONTE Montanhas, Castelos e Aldeias Medievais |
Continuamos pelos mais belos caminhos de Portugal. Caminhos que fogem dos grandes aglomerados de turistas e irrompem Portugal adentro numa descobertas constante e inesquecível, do que de melhor tem este país.Desta vez começamos por Idanha-a-Velha, onde a sucessão de ocupações de diferentes povos legaram a Idanha-a-Velha um valioso património histórico. O nosso roteiro inclui uma passagem pela aldeia histórica de Sortelha que mantém intacta a sua feição medieval na arquitectura das suas casas rurais em granito. Uma aldeia coroada por um castelo assente num formidável conjunto rochoso a 760 m de altitude, de onde poderá avistar uma paisagem de beleza rude, conferida pelas grandes pedras de granito e pelas matas de castanheiros que as acompanham.
Fazemos uma visita imperdível a Belmonte onde se fixou uma importante comunidade judaica e que mantém ainda hoje vestígios dessa presença.
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Começamos por IDANHA-A-VELHA. Uma das cidades mais ricas no interior de Portugal durante a ocupação romana e na idade medieval. Estas civilizações deixaram um património histórico mais valioso. Esta vila foi um palco de várias batalhas entre cristãos e muçulmanos no primeiro século da nacionalidade Português, quando o primeiro rei de Portugal, deu à cidade para a Ordem dos Cavaleiros Templários, a fim de que ele seja povoada e defendida por eles.
Coroada por um castelo assente num formidável conjunto rochoso a 760 m de altitude, SORTELHA mantém intacta o seu aspeto medieval na arquitetura das suas casas rurais em granito. Fazia parte da importante linha defensiva de castelos fronteiriços, edificados ou reconstruídos na sua maior parte sobre castros das antigas civilizações ibéricas e o seu nome deriva da configuração do terreno em rochedos escarpados que envolvem a aldeia em forma de um anel (sortija, em castelhano), tendo as muralhas sido erguidas também em forma circular. O encanto desta aldeia reside na sua atmosfera medieval, onde as casas todas construídas em pedra de granito e geralmente de um só andar, se alicerçam na rocha e acompanham a topografia do terreno. Em redor de Sortelha a paisagem tem a beleza rude das grandes pedras de granito e das matas de castanheiros que as acompanham.
BELMONTE: Em Belmonte fixou-se uma importante comunidade judaica, que aumentou substancialmente no séc. XV quando os Reis Católicos de Espanha ordenaram a expulsão dos judeus em 1492, o qual viria a ser seguido pelo rei de Portugal em 1496. Durante esse período, muitos judeus vindos de Espanha estabeleceram-se nas localidades perto da fronteira, como foi o caso de Belmonte. As casas situavam-se, como era regra, fora das muralhas do castelo, no Bairro de Marrocos, onde ainda se veem, gravados na pedra junto das portas, símbolos das profissões exercidas pelos membros da comunidade, como a tesoura que identifica o alfaiate. Belmonte preserva o seu ambiente medieval tão exemplarmente quanto os judeus preservaram em segredo orações, tradições e costumes desde essa época até aos nossos dias mais tolerantes, que permitiram a abertura ao culto de uma nova sinagoga, Bet Eliahu.
Hotel | Belmonte |
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Dia 7 |
CASTELO DE MARVÃO, CASTELO DE VIDE. |
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Marvão e Castelo de Vide
Qualquer pessoa que conheça em MARVÃO vai com certeza dizer que estamos num ponto tão alto que se podem ver as costas dos pássaros a voar. E é bem verdade. Basta subir ao Castelo e apreciar a paisagem imensa. Esta vila medieval, protegida por muralhas, é uma das preciosidade de Portugal, onde somos bem acolhidos e sentimos uma tranquilidade inesgotável. Marvão dá-se a conhecer nas ruas estreitas e nos recantos pitorescos, no pelourinho manuelino, nas janelas góticas e nas varandas de ferro forjado. Desde que foi conquistada aos cristãos, em 1116, até às guerras da Restauração da Independência entre Portugal e Espanha, em 1640, chegou a ser considerada a praça-forte “mais inconquistável de todo o reino”. Mas é hoje um lugar de paz e sossego.
Ao chegar a CASTELO DE VIDE somos surpreendidos pelo castelo rodeado pelo casario branco que se destaca na paisagem. Mas a maior surpresa maior está dentro da vila, onde encontramos uma das mais bem preservadas judiarias de Portugal. Deixamo-nos facilmente encantar pelo charme do cenário medieval. Visitamos a antiga sinagoga, atualmente um museu, e passeamos pelo labirinto ruas, onde aprendemos a ver a presença judaica nos nomes das ruas e os sinais do culto de gerações hebraicas nas portas de granito. A rua das Espinosas, por exemplo, remete para o célebre filósofo do séc. XVII, Spinoza, filho de um habitante de Castelo de Vide.
Hotel | Castelo de Vide / Marvão |
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Dia 8 |
ALENTEJO: CRATO, ÉVORA, LISBOA UNESCO: Centro histórico de Évora |
No Alentejo viaja-se naturalmente com e pela História. A abundância e a qualidade do Património que a exprime tornam simples a sua descoberta. Com este Tour sentirá o Alentejo, onde as planícies desaparecem de vista e se confundem com o sol e calor, impondo o seu próprio ritmo lento e tranquilo, próprio das gentes destas paragens.
Vamos ainda conhecer Évora, uma jóia na planície alentejana. ÉVORA eleva-se sobre uma colina suavemente inclinada sobressaindo assim da vasta planície alentejana. A cidade, com as suas ruas estreitas de origem muçulmana contrastam com praças cheias de luz. Guarda o seu centro histórico com a ampla muralha medieval do seu antigo castelo e toda a cidade está classificada como Património Mundial UNESCO. |
CRATO : FLOR DA ROSA. Um castelo, um convento e um palácio, construídos no século XIV, uma obra arquitectónica eclesiástica de notável harmonia. O Mosteiro da Flor da Rosa foi sede dos Cavaleiros de São João de Jerusalém, dos Cavaleiros de Rodes e de Malta Hoje é um Hotel.
ÉVORA, classificada pela UNESCO como Cidade Património Mundial, devido à sua excelente preservação ao longo dos séculos. Caminhe no seu centro histórico e sinta a atmosfera da cidade amuralhada. Monumentos emblemáticos aguardam a sua visita como a igreja enigmática de São Francisco e sua Capela dos Ossos, as ruas estreitas da cidade velha até à praça Geraldo, o milenar templo romano, a catedral gótica do século 13 e a velha universidade.
Hotel | Lisboa
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Dia 9 |
TRANSFER HOTEL » AEROPORTO
Hotel check-out. Transfer do Hotel para o aeroporto com apoio ao grupo nas formalidades de embarque. Possibilidade de pequeno-almoço servido mais cedo. |
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PREÇO | Se pretender obter um orçamento para este pacote, for favor entre em contacto com a nossa agência. Teremos todo o gosto em calcular o melhor orçamento possível para você e seu grupo
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